domingo, 13 de dezembro de 2009
Alameda Lorena
A chuva caía no guarda-chuva preto vagabundo que se tremilicava e se arrepiava com o vento indeciso que não sabia para onde ventar. A mão trazia um cigarro que tentava ser fumado. Os olhos choravam não muito nem pouco. A cabeça se ocupava de uma dor profunda e aparentemente sem razão. A chuva, o guarda-chuva, a mão, o cigarro, a cabeça e a solidão. Tudo isso só pra se saber suportar qualquer coisa. Era desnecessário, não havia a menor curiosidade.
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