Minha materialidade é reflexo,
Luzes que sobram do regurgito das coisas.
E se for negro, índio ou coreano?
O que dizer de mim mesmo?
Eu que nunca me vi.
O que dizer do mundo reluzente?
De existência apenas no que é claro e sol,
Eu que nunca o vi.
Ando pelas ruas, passos desconexos,
coleciono as migalhas luzidias que sobram.
Edifico abstrato, sedimento devaneios.
Porque assim é preciso para que se viva.
6 comentários:
Amanda says:
vejamos o poema...
gettateza....essenzialmente Gettateza says:
ihhhhhhhhhhhhh
Amanda says:
(leiamos e mastiguemos primeiro)
lembrei do mito da caverna de platão
gettateza....essenzialmente Gettateza says:
é verdade;...
eu não tinha pensado nisso
Amanda says:
às vezes suscitamos coisas no que escrevemos que não têm relações mínimas com as intenções iniciais
gettateza....essenzialmente Gettateza says:
é
verdade
gostou?
Amanda says:
...! não é horrível como você me disse
gettateza....essenzialmente Gettateza says:
uau que elogio
Amanda says:
considera...?
Comment transcrito. Gostei, claro. :*
Você é mesmo nascido pra cidade! Que campo que nada! Lindo outra vez. Mesmo. :)
vc me disse, pelo msn, que não sabia sobre o que havia escrito... pois bem, eu sei!
bjs, fica bem!
ps- essas coisas de msn heim... amanda postando conversas de lá, eu citando conversas de cá. eita mundinho moderno!
SEdimente -e anote - seus devaneios, Thadeu. Isso dá poesia. Às vezes samba também.
Thadeu
isso de nunca se ver � s�rio.
imagino o que aconteceria se a gente pudesse ver a si mesmo.
ia ser horr�vel.
Deus criou tudo certo, porque olha, ver a si mesmo ia ser MUITO ESTRANHO.
Beijos pra voc�
Ai meu Deus! kkkk E se fosse o Almirante Tamandaré como é que ia ficar meu camarada? kkkk
Como sempre escrevendo muitíssimo bem de retrevela é claro e ai é que tá o pulo do gato!
Desculpé-me a demora em vir aqui eu estava com meu pai hospitalizado, ontem, ele saiu do hospital graças a Deus bem!
abraços,
O Sibarita
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